Como comenta o doutor Daniel Tarciso da Silva Cardoso, a dor crônica é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, impactando a qualidade de vida e limitando atividades cotidianas. Embora medicamentos e terapias tradicionais desempenhem um papel importante na gestão da dor, a prática de exercícios físicos tem se mostrado uma ferramenta eficaz e natural para alívio dos sintomas.
Veja como a atividade física pode auxiliar no manejo da dor crônica e contribuir para uma vida mais ativa e saudável.
Como o exercício físico pode ajudar a reduzir a dor crônica?
Segundo o médico Daniel Tarciso da Silva Cardoso, o exercício físico ajuda a reduzir a dor crônica ao liberar substâncias químicas que promovem o alívio e o bem-estar. Durante a prática de exercícios, o corpo libera endorfinas, neurotransmissores que atuam como analgésicos naturais, bloqueando a percepção da dor. Além disso, o movimento melhora a circulação sanguínea, o que reduz a inflamação e promove uma recuperação mais eficaz das áreas doloridas.
Outro benefício do exercício é o aumento da força muscular e a estabilidade articular. Ao fortalecer os músculos ao redor de áreas afetadas, como a lombar ou as articulações dos joelhos, o corpo consegue distribuir melhor o peso e reduzir a pressão nas áreas doloridas. Essa estabilização protege as articulações e evita sobrecargas, o que ajuda a diminuir o impacto da dor crônica.
Os exercícios de baixo impacto, como caminhadas, natação e yoga, são especialmente recomendados para quem lida com dor crônica. Essas atividades evitam o estresse excessivo nas articulações e, ao mesmo tempo, proporcionam uma melhora gradual na força, na flexibilidade e na resistência. Dessa forma, é possível aliviar a dor sem causar desgaste ou lesões adicionais.
O que a prática regular de exercícios pode fazer pelo sono de quem sofre com dor crônica?
Além do alívio direto da dor, o exercício físico pode transformar a qualidade de vida das pessoas com dor crônica. A prática regular de atividades físicas está associada a melhorias no humor e no estado emocional, fatores fundamentais para enfrentar a dor e as limitações que ela impõe. Exercícios aeróbicos e atividades leves ajudam a reduzir sintomas de ansiedade e depressão, que frequentemente acompanham a dor crônica.
Como elucida o Dr. Daniel Tarciso da Silva Cardoso, a atividade física também estimula o sono de melhor qualidade, essencial para a recuperação e para o alívio da dor. Quando o sono é interrompido pela dor ou pelo desconforto, o corpo não tem a oportunidade de se regenerar adequadamente, o que pode aumentar a sensibilidade à dor. O exercício, por sua vez, regula o ciclo do sono, reduzindo a intensidade da dor e aumentando a disposição e o bem-estar geral.
Por que a orientação profissional é essencial ao iniciar um programa de exercícios para dor crônica?
Para o manejo da dor crônica, o exercício físico deve ser encarado como uma estratégia de longo prazo, pois seus benefícios se acumulam com o tempo. A constância nas atividades físicas ajuda a manter os efeitos analgésicos naturais e a fortalecer o corpo gradativamente. É importante destacar que a prática de exercícios deve ser orientada por um profissional, que pode adaptar a intensidade e o tipo de atividade às limitações e às necessidades de cada pessoa.
Por fim, como pontua o doutor Daniel Tarciso da Silva Cardoso, os exercícios também têm a vantagem de serem uma alternativa segura e acessível aos medicamentos para a dor. Embora analgésicos e anti-inflamatórios possam ser úteis, seu uso prolongado pode causar efeitos colaterais indesejados. Já o exercício, quando bem planejado, é uma maneira natural de aliviar a dor sem os riscos associados aos tratamentos farmacológicos.