Na manhã de sexta-feira, 19 de julho de 2024, um apagão cibernético global afetou diversos serviços digitais em todo o mundo, incluindo o Brasil. A causa foi uma atualização no sistema de segurança da empresa CrowdStrike, que impactou o sistema operacional Microsoft Windows. Esse incidente gerou uma série de problemas em diferentes setores, especialmente nos serviços bancários.
Bancos Afetados
No Brasil, bancos como Bradesco, Next, Neon e Santander foram severamente impactados. Clientes relataram dificuldades para acessar aplicativos e realizar transações online. O site Downdetector registrou um aumento significativo de reclamações relacionadas a esses bancos, evidenciando a extensão do problema.
Medidas de Contenção
As instituições financeiras rapidamente mobilizaram suas equipes de TI para resolver a situação. O Bradesco, por exemplo, emitiu um comunicado informando que suas equipes estavam trabalhando para normalizar os serviços o mais rápido possível. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) também afirmou que a maioria das instituições já havia normalizado seus serviços ou estava em processo avançado de recuperação.
Impacto no Transporte Aéreo
Além dos bancos, o setor de transporte aéreo também foi afetado. A Azul Linhas Aéreas informou que alguns voos poderiam sofrer atrasos devido à intermitência no sistema de gestão de reservas. A companhia orientou os passageiros a chegarem com antecedência aos aeroportos e procurarem os balcões de atendimento para mais informações.
Outros Setores Impactados
O apagão cibernético não se limitou aos bancos e ao transporte aéreo. Hospitais e outros serviços essenciais também enfrentaram dificuldades. A falha nos sistemas de TI afetou a comunicação interna e a gestão de operações, causando transtornos significativos.
Riscos e Vulnerabilidades
Especialistas em segurança cibernética destacaram que o incidente revelou a vulnerabilidade das infraestruturas digitais globais. A dependência de sistemas interconectados e a centralização de serviços em poucas empresas de tecnologia aumentam os riscos de falhas em larga escala.
Direitos dos Consumidores
A situação levantou questões sobre os direitos dos consumidores afetados. Especialistas afirmam que as empresas são responsáveis por garantir a continuidade dos serviços e podem ser responsabilizadas por eventuais prejuízos causados aos clientes. Consumidores têm o direito de buscar compensações por danos sofridos.