A agricultura familiar é um dos pilares da produção de alimentos no Brasil, e, segundo Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, secretário de estado da agricultura e pecuária do Maranhão, fortalecer o pequeno produtor é fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Maranhão. Políticas públicas bem estruturadas, acesso a crédito, assistência técnica e apoio à comercialização são elementos decisivos para manter famílias no campo com dignidade e renda. Em um cenário de desafios climáticos e competitividade crescente, programas estaduais têm sido fundamentais para dar suporte a quem produz perto das comunidades e abastece feiras, mercados locais e a merenda escolar.
É nas feiras e nos pontos de venda direta que esse esforço aparece com mais clareza: ali, o produtor encontra o consumidor, apresenta sua produção, negocia preços justos e fortalece a economia local. Por isso, compreender o papel dos programas estaduais e a importância das feiras é essencial para valorizar quem trabalha diariamente para garantir alimentos frescos na mesa das famílias maranhenses.
Assim, como elucida Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, apoiar a agricultura familiar é uma forma concreta de fortalecer o campo, a renda das famílias produtoras e a segurança alimentar em todo o Maranhão. Venha conhecer mais desses eventos no artigo a seguir!
Programas estaduais e o papel estratégico da agricultura familiar
Os programas estaduais voltados à agricultura familiar têm como objetivo principal criar condições para que pequenos produtores possam produzir mais e melhor, com estabilidade e segurança. Tal como explica Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, isso passa por políticas que integrem crédito rural, assistência técnica, acesso a insumos e apoio à comercialização. Quando o produtor recebe orientação adequada e consegue planejar sua produção de acordo com o clima, o solo e a demanda de mercado, o resultado aparece em maior produtividade e melhor qualidade dos alimentos oferecidos à população.
Outra dimensão importante desses programas é a inclusão produtiva. Ao estimular a organização de associações e cooperativas, o governo estadual ajuda a agricultura familiar a ganhar escala, negociar de forma conjunta e acessar mercados que, individualmente, seriam difíceis de alcançar. Esse processo fortalece o protagonismo do pequeno produtor e amplia sua capacidade de dialogar com órgãos públicos, redes de supermercados, prefeituras e instituições de ensino.

Feiras como vitrine da produção e instrumento de renda
As feiras livres e feiras agroecológicas cumprem papel central na estratégia de fortalecimento da agricultura familiar. Isso porque, são esses espaços que aproximam o produtor da população urbana, permitem a venda direta e garantem preços mais justos para ambos os lados.
Nas feiras, o produtor apresenta hortaliças, frutas, grãos, laticínios, produtos processados e artesanais, construindo uma relação de confiança com o consumidor, que passa a reconhecer a origem dos alimentos e valorizar o trabalho de quem está no campo, informa Fabio Jose Gentil Pereira Rosa.
Esses ambientes também são espaços de sociabilidade, cultura e identidade. Ao participar de feiras regionais, o pequeno produtor divulga tradições locais, variedades de alimentos, modos de preparo e formas de cultivo que fazem parte da história do Maranhão. Esse vínculo cultural fortalece o sentimento de pertencimento e ajuda a consolidar circuitos curtos de comercialização, nos quais o alimento percorre menos distância entre a produção e o consumo, reduzindo perdas e custos logísticos.
Exemplos de impacto das feiras na economia local
Em diferentes municípios maranhenses, as feiras incentivadas por programas estaduais mostram, na prática, como a agricultura familiar movimenta a economia. Ao concentrar produtores em um mesmo espaço, o poder público cria um ambiente propício para que pequenos agricultores tenham fluxo constante de clientes ao longo da semana. Isso significa mais vendas, maior giro de mercadorias e a possibilidade de reinvestir na própria produção, seja com melhoria de infraestrutura, compra de equipamentos ou ampliação de áreas cultivadas.
Essas feiras também incentivam a diversificação de culturas, dado que, quando o produtor percebe que há demanda por novos produtos, passa a introduzir variedades diferentes em sua propriedade, o que reduz riscos e amplia oportunidades de renda. Tal como considera o secretário Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, esse movimento de diversificação é fundamental para enfrentar períodos de instabilidade climática e oscilações de preços, pois impede que a renda da família dependa de um único produto.
Assistência técnica e organização produtiva como base dos programas
Nenhum programa estadual gera resultados consistentes sem assistência técnica e extensão rural de qualidade. É por isso que, conforme indica Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, as políticas voltadas à agricultura familiar precisam estar acompanhadas de orientação permanente, treinamentos e apoio na gestão da propriedade. Técnicos capacitados ajudam o produtor a fazer bom uso do crédito, escolher cultivares adequadas, manejar o solo com sustentabilidade e planejar a comercialização ao longo do ano.
A organização coletiva também é um ponto-chave. Associações e cooperativas, apoiadas pelos programas estaduais, permitem que vários produtores se unam para vender em maior escala, participar de chamadas públicas e contratos institucionais, como programas de alimentação escolar. Essa união aumenta o poder de negociação e facilita o acesso a novas tecnologias, maquinários e sistemas de irrigação, ampliando a competitividade da agricultura familiar diante de mercados cada vez mais exigentes.
Agricultura familiar como vetor de desenvolvimento sustentável
Ao fortalecer a agricultura familiar, o Estado não apenas amplia a oferta de alimentos, mas também promove desenvolvimento sustentável. A produção em pequenas propriedades, quando associada a boas práticas ambientais, contribui para a conservação do solo, o uso racional da água e a preservação da biodiversidade. Fabio Jose Gentil Pereira Rosa destaca que permitir que as famílias permaneçam no campo com renda e dignidade é uma forma de reduzir o êxodo rural e equilibrar o desenvolvimento entre áreas urbanas e rurais.
Dessa forma, programas estaduais bem estruturados, feiras dinâmicas e políticas voltadas à comercialização formam um conjunto de ações que transformam a realidade do pequeno produtor. Ao valorizar o trabalho dessas famílias, a sociedade fortalece sua própria segurança alimentar e contribui para um modelo de desenvolvimento mais justo, equilibrado e sustentável para o Maranhão e para o Brasil.
Autor: Kendall Stars